A escuridão aumenta, mais e mais.
Afundo-me num mundo sem luz e fecho os olhos porque não quero ver o que me rodeia.
Ao longe, um resquicio de claridade, persistente, teima levar-me a um mundo de cores e sensações que recuso, tapando o rosto com as mãos.
Chega!
Quero penetrar nessa escuridão que me envolve, sentir o frio tomar conta de mim, ficar sozinha, deixar que congele tudo o que há dentro e não tem como se soltar. Assim não há mágoa, não há dor, não há vida.